Com a chegada do frio e da chuva é normal que os seus filhos fiquem mais tempo em casa… Mas porque não se atreve a aproveitar os fins de semana, vestir o casaco e aproveitar boas brincadeiras de Inverno? O B de Brincar relembra-nos a importância de brincar ao ar livre.
O Inverno chegou com a chuva, o vento, os dias mais curtos e o tempo um pouco mais frio. E fica-se com saudades da piscina, da praia, dos dias passados no exterior a brincar. Depois da azáfama do início de aulas a rotina instala-se.
Mas com a mudança do tempo as brincadeiras também mudam. Passamos mais tempo em casa ou no interior de edifícios – e o apelo dos ecrãs torna-se ainda maior.
E apesar dessa atração, devemos contraria-la. Porque a infância é tão curta e efémera que não devíamos permitir que as nossas crianças se transformem em autênticos zombies que passam o pouco tempo em família de olhos colados à frente dos ecrãs! E a grande questão é: como o fazer?
Porque nós, os adultos, chegamos cansados do trabalho e também sentimos o apelo dos ecrãs. Para além disso, já nos esquecemos de como brincar, de como nos entretermos sem olharmos para o telemóvel, sem nos submergirmos no mundo virtual.
E por isso o desafio é ainda maior. Porque educamos pelo exemplo e não pelas palavras. Portanto, o nosso mantra no caminho para a escola para apanhar os miúdos deveria ser “não vou ver ecrãs até depois deles estarem deitados, não vou ver ecrãs até depois deles estarem deitados,…”.
Aproveitemos então para nos relembrarmos da magia da infância: vistamos os casacos de chuva, calcemos as galochas e vamos saltar nas poças de água! Todos!
Sem medo de nos constipar, porque “quem tem medo compra um cão”. Há-de saber mesmo bem o banhinho do fim de dia! E podemos procurar os cogumelos que despontam com as primeiras chuvas ou descobrir as cores lindas das folhas que enfeitam as árvores e os passeios.
Que tal levar algumas para casa para prensar e guardar como recordação (a este propósito vejam como prensar flores e folhas na b de brincar)
E nada melhor para passar o serão do que um jogo em família. É assim que os mais pequenos aprendem que têm de respeitar regras, e que muitas vezes não são eles que ganham. E que é natural ficar frustrado por não se ganhar, mas se tentarmos outra vez o resultado pode ser diferente.
Recordemos como é bom brincar e, sobretudo, façamo-lo!
Boas Brincadeiras!
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