A nova exposição do Pavilhão do Conhecimento leva-nos numa jornada pelo universo da linguagem humana, com várias instalações interativas muito divertidas, que vale a pena visitar.
De diferentes formas, a linguagem projeta os nossos pensamentos para o mundo que nos rodeia e está presente em atividades do dia a dia. É graças a ela que conseguimos expressar sentimentos a familiares e amigos ou, simplesmente, pedir indicações a um desconhecido na rua.
Isto deve-se a um órgão complexo que evoluiu ao longo de milhões de anos: o cérebro humano.
Nesta exposição, vamos poder explorar a riqueza linguística e as origens de algumas das mais de 7 000 línguas faladas no mundo. Desvendar os segredos da evolução do cérebro linguístico e percorrer as principais etapas da aquisição da linguagem, na perspetiva da neurociência, biologia e evolução.
Estudiosos da área ou, simplesmente, curiosos do principal órgão do sistema nervoso, venham fazer parte desta viagem e “abraçar” o Universo, adaptando-o ao nosso entendimento!
A Família Pumpkin partilha: a exposição Talking Brains – Programados para falar leva-nos numa viagem pela evolução da linguagem, desde Australopithecus afarensis até ao Homo sapiens, com imensa informação e réplicas muito bem feitas (as abobrinhas adoraram!). Achámos muito interessante a distribuição das diversas línguas por todo o mundo – não imaginávamos que fossem mais de 7 000 línguas diferentes, orais e gestuais. Gostámos imenso de percorrer o Labirinto da Linguagem, com várias instalações interativas muito divertidas. É uma exposição muito interessante sobre a linguagem humana, que vale a pena visitar.
Áreas da Exposição Talking Brains – Programados para falar
Unidade na Diversidade
Sabiam que existem no mundo cerca de 7 000 línguas diferentes, orais e gestuais? Do ponto de vista do cérebro, todas as línguas estão enraizadas numa capacidade biológica comum a todos os seres humanos: a linguagem.
Venham traçar as origens de uma subamostra de 850 línguas até chegar ao seu antepassado comum e descobrir os segredos da comunicação animal e a sua relação com a comunicação do ser humano.
A evolução do Cérebro Linguístico
Não somos parecidos com os chimpanzés apenas na estrutura e expressão corporal. O cérebro dos nossos parentes mais próximos tem áreas comparáveis às do nosso cérebro. Mas, apesar de ser uma espécie complexa, o chimpanzé não tem linguagem. Então, como e quando se desenvolveu a linguagem humana?
Nesta área, os visitantes são convidados a explorar, através de réplicas e vídeos, a evolução do ser humano: do Australopithecus afarensis até ao Homo sapiens , passando pelo Homo erectus e o Homo neanderthalensis .
O Desafio do Recém Nascido
Seja em português, em suaíli, em mandarim ou em língua gestual, as crianças passam aproximadamente pelas mesmas etapas de aquisição da linguagem. O que é tão natural em crianças torna-se frequentemente num labirinto de perguntas para os investigadores que procuram compreender este processo.
Como reage o bebé, ainda no útero, à linguagem? Como comunicam as crianças com autismo que não desenvolveram a linguagem? É o momento de descobrir!
O Universo do Cérebro
O nosso cérebro pode ser considerado a matéria mais complexa que existe.
No módulo “De cabeça aberta”, os visitantes assistem a relatos do processo de diagnóstico e operação de um paciente com tumor no cérebro. O vídeo em exibição inclui imagens reais de uma cirurgia ao cérebro, por isso, se forem facilmente impressionáveis, não se demorem nesta área da exposição. Há ainda tanto para ver… a viagem só agora começou.
Doenças da Linguagem
Embora a linguagem se desenvolva naturalmente, por vezes o desenvolvimento cognitivo é alterado. As perturbações da linguagem causadas por diversas doenças podem seguir padrões específicos.
Explorem os discursos característicos de doenças como a anomia, que leva ao esquecimento de nome de objetos do dia a dia ou a parafasia semântica, caracterizada pela troca de palavras.
O Labirinto da Linguagem
Falar à bebé, chorar na língua materna e línguas gestuais. Nesta área da exposição, os visitantes constroem frases ligando ou desligando interruptores relativos ao sujeito, verbo ou ordem da frase; ouvem o choro de diferentes bebés que entoam melodias características das suas línguas maternas e aprendem como a mesma mensagem é comunicada em línguas gestuais diferentes.
Quem se atreve a percorrer este labirinto?
Entre outas instalações, adorámos esta que permitiu ver a diferença entre frases “ditas” por uma pessoa usando língua gestual e representadas por um mimo:
Informações úteis sobre a exposição Talking Brains – Programados para falar
Podem visitar a exposição Talking Brains – Programados para falar até 1 de setembro de 2024.
Horário
- 3ª a 6ª | 10:00-18:00
- Fins de semana | 10:00-19:00
- Feriados | 10:00-19:00
- Encerra à 2ª feira
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