Catarina Gonçalves e Filipe Caldeira
Lusco-Fusco surge de um desejo de partilhar uma experiência sobre o vazio e o que ele pode conter. O vazio só contém ar! e o aborrecimento? Como é o vazio de estar tudo tão cheio que não encontramos nada? Será uma incubadora de acontecimentos?
Uma descoberta partilhada da matéria e do corpo em que a luz e a transição do tempo nos mostram o que há para ver numa relação de escala entre nós – o mundo e os inversos.
Lusco-Fusco vê a vontade de ser um bocadinho inventor do seu próprio espanto e para isso desenha um espaço que pouco a pouco se torna numa invasão feita pela matéria que podemos com ela transformar e sermos transformados, mudá-la de lugar, levá-la connosco, arrastá-la e libertá-la.
Deixá-la ser invadida por mãos e pés e cabeças que sentem. Os performers organizam o corpo para desaparecer, desobedecer e desaprender com a matéria, operam a luz e o som e habitam um lugar aberto ao sensível e à própria perceção de cada criança.
3 – 8 mai
- Teatro-Dança
- Sala Mário Viegas
- Público-alvo: 1º ciclo do ensino básico (6 > 10 anos)
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M/6
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Duração: 45m
Escolas: quinta, sexta, segunda e terça 10h30
Famílias: sábado e domingo, 16h
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