Nesta, que é já a décima sexta edição do projeto, pretende-se, através de um jogo de representação, reduzir a ansiedade que as crianças sentem quando confrontadas com um profissional de saúde.
Por outro lado, pretende-se que os futuros profissionais de saúde utilizem os seus conhecimentos para ajudar as crianças a perderem o medo da “bata branca”, de uma maneira lúdico-didática adaptada à sua idade.
Para participarem, as crianças só precisam de trazer um boneco que tenha um “dói-dói” e vontade de brincar!
Visto que uma iniciativa destas implica uma grande mobilização a nível de recursos humanos e materiais, esta atividade conta com a colaboração de estudantes dos cursos de Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Medicina e Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
Durante o evento, as crianças são recebidas numa Sala de Espera, onde se preparam algumas brincadeiras e jogos. Os “doentes” não são as crianças, mas sim os bonecos que elas trazem.
Como numa ida ao Hospital o percurso começa com uma Sala de Triagem onde as doenças dos bonecos são avaliadas pelo “profissional de saúde”, e onde é lhes colocada uma fita colorida com o seu nome.
Seguem então para a Consulta, as Análises, o Laboratório de Imagiologia, o Bloco de Cirurgia e a Sala de Tratamentos. Para além destas estações existem ainda as consultas de Medicina Dentária e Nutrição, assim como a “Farmácia”.
Em cada uma destas estações as crianças podem participar no processo de tratamento, validar o seu cartão-de-visita e receber diversas prendas relacionadas com as áreas em questão.
No final receberão um certificado de participação e ser-lhes-á oferecido um lanche e um saco de brindes.
O Hospital dos Pequeninos terá a capacidade de receber 60 crianças por hora, num trabalho conjunto e sequencial de todos os colaboradores das diferentes estações do evento.
Este projeto ajudará as crianças a compreender melhor o “mundo da saúde” e, por outro lado, será uma mais-valia para os estudantes universitários que aprendem assim, não só a criar e a desenvolver projetos, como também a interagir com as crianças num “contexto hospitalar”.