5 experiências científicas para fazer com crianças! - Pumpkin.pt

5 experiências científicas que podem fazer com os miúdos (em casa!)

experiências científicas com crianças

Ensinem Ciência às abobrinhas da forma mais divertida: brincando!

Gostam de inventar? Querem entreter os miúdos e não sabem como? Trazemos várias ideias de experiências científicas que vão proporcionar-vos momentos divertidos e educativos com as abobrinhas!

Experiências científicas para crianças:

Bolo de chocolate: vamos para a cozinha aprender ciência

bolo de chocolate science4you

A marca de brinquedos Science4You preparou uma fantástica receita de bolo de chocolate, para que aprender ciência seja não só divertido como delicioso. Uma experiência científica que vos garante um lanche!

Sabem responder a estas questões?

– Porque é que o fermento faz crescer o bolo?

– Como é que as claras em castelo não caem da tigela?

– Qual é a função dos ovos?

Explicamos tudo nesta receita deliciosa: está cientificamente (a)provada! Podem também fazer o download de um poster super giro com o passo a passo da receita para colocarem na vossa cozinha.

A nota que arde… e não se queima!

nota que arde
Fotografia: https://www.esquire.com/es

Esta é daquelas experiências científicas que ficam na memória! É muito divertida (tenham cuidado, ainda assim!) e ilustra o processo de combustão e a inflamabilidade do álcool.

Vão precisar de:

  • 1 copo de água;
  • 1 copo com álcool de farmácia;
  • 1 copo vazio;
  • 3 pedaços de papel do tamanho de uma nota;
  • 1 nota de 5 € (não vá o diabo tecê-las…);
  • 1 pitada de sal;
  • Molas;
  • Isqueiro;
  • Supervisão de um adulto.

Passo a passo:

1.  Com ajuda das molas, peguem num pedaço de papel e introduzam-no primeiro no copo de água. Utilizem o isqueiro para tentar pegar-lhe fogo. Como verão, não existe combustão. A água impede que o papel chegue à temperatura de ignição necessária para arder. Mas o que acontece se acrescentamos uma substância inflamável ao jogo?

2. Repitam o passo anterior introduzindo o papel primeiro no copo de água e logo depois no de álcool (sempre com as molas!). Ao pegar-lhe fogo, verão que desta vez vai arder. Aprendemos assim que o etanol (ignição a 78ºC) é inflamável. É a água quem se encarga de proteger o papel, ao impedir que chegue a uma temperatura superior a 100ºC e arda completamente.

3. Vamos dar emoção à experiência? Utilizem agora o copo vazio e a nota de 5€. Façam uma mistura com 50% de água e 50% de álcool e acrescentem uma pitada de sal, para que a chama seja mais alaranjada e vistosa. Impregnem a nota com o líquido, apanhem-no com as molas e… fogo! É suposto que a nota arda até que se consuma todo o álcool mas… que fique intacta!

Caminhar sobre ovos… que não se partem!

caminhar sobre ovos
Fotografia: https://www.esquire.com/es

É uma questão de estrutura. Não importa o quão frágil parecem as cascas de ovos, a sua forma oval é surpreendentemente poderosa: se se distribuir o peso sobre eles de forma adequada, os ovos conseguem aguentar o nosso peso! Não acreditam? Testem uma das experiências científicas mais desafiantes de sempre!

Vão precisar de:

  • 6 dúzias de ovos em embalagem de cartão;
  • Sacos grandes de lixo;
  • Um balde com água e sabão (se por acaso a coisa correr mal…);
  • Supervisão de um adulto.

Passo a passo:

1. Primeiro é necessário que entendam a lógica por detrás: os ovos não se partem nesta experiência porque, além de uma adequada distribuição do peso, a sua forma oval é como um arco de três dimensões. Ou seja, o ovo é mais forte na sua parte superior (a ponta) e na parte inferior (a base, mais arredondada). Se exercemos pressão firme sobre um desses pontos o ovo não se parte. Se lhe dermos um golpe de forma irregular, ele rompe-se. É por isso que partimos sempre os ovos lateralmente.

2. Extendam os sacos de lixo no chão da cozinha. Protegida a zona (nem sempre corre bem à primeira) coloquem as embalagens de ovos distribuídos em duas filas, uma para cada pé.

3. Tenham a certeza de que não há nenhum ovo rachado.

4. Percebam também se os ovos estão todos arrumados da mesma forma dentro das caixas. Convém ter a certeza de que o nosso pé, sem meias, terá uma superfície mais regular onde apoiar-se.

5. Ofereçam-se como cobaias para andar primeiro e peçam a alguém que vos ajude.

6. Com ajuda, coloquem o pé direito (começamos sempre com ele, não é?) na posição mais plana possível, em cima do primeiro cartão. O objetivo é que o peso se distribua de forma uniforme sobre os ovos.

7. É o momento de avançar com o pé esquerdo! Mudem o peso para o outra perna e ponham o pé na caixa de ovos que colocaram ao lado. Não fiquem nervosos se ouvirem um rangido: é provável que seja a caixa de cartão.

8. Peçam ao vosso ajudante que se afaste e que vos deixem caminhar sozinhos. Lembrem-se sempre que o segredo está em distribuir o peso da forma mais uniforme possível. Vamos, vocês conseguem!

9. Se se aperceberem de que esmagaram todos os ovos de uma das caixas, tentem manter o equilíbrio com o outro pé, ainda que possivelmente… seja tarde demais! Acabarão com os pés cheios de gema!

10. Não desistam! Vamos voltar a tentar?

As plantas mudam de cor?!

plantas mudam de cor
Fotografia: https://www.esquire.com/es

Experiências científicas com flores coloridas? Uau! Mostrem aos miúdos como é que as plantas transportam a água até ao caule, através do xilema, para alcançar as folhas e hidratar as pétalas.

Vão precisar de:

  • Frascos de vidro vazios;
  • Corantes vegetais;
  • Água;
  • Cravos, cristântemos, gérberas ou qualquer tipo de flor branca;
  • Supervisão de adultos.

Passo a passo:

1. Coloquem água em cada um dos frascos.

2. Pintem cada frasco com os corantes vegetais. De preferência, cada um com uma cor diferente.

3. Coloquem as flores em cada frasco.

4. Observem-nas e deixem a natureza fazer o seu trabalho. Em algumas horas, os resultados devem ser mais do que visíveis, embora o processo possa demorar alguns dias, dependendo das condições ambientais.

As ondas de som dançam?!

ondas de som
Fotografia: https://www.esquire.com/es

O efeito Faraday demonstrou a íntima relação entre as ondas de luz e o eletromagnetismo. Nesta mistura de água e amido de milho, vão poder perceber o comportamento de fluídos não newtonianos, substâncias cuja viscosidade varia com a temperatura e a tensão aplicadas.

Vão precisar de:

  • Umas colheres de farinha maizena;
  • Água;
  • Um subwoofer/altifalante/coluna;
  • MP3 ou semelhante, para conectar ao subwoofer/altifalante/coluna com a vossa canção favorita (não vale baladas, têm que ser músicas cheias de ritmo!)
  • Corantes de diversos tons;
  • Uma bandeja;
  • Supervisão adulta,

Passo a passo:

1. Coloquem algumas colheres de sopa de amido de milho numa tigela e adicionem água para fazer uma papa que, a princípio, parece bastante líquida.

2. Vão perceber que custa cada vez mais mexer a colher; quase como se o amido de milho se estivesse a transformar em cimento, principalmente se aumentarem a velocidade de mistura.

3. O comportamento da mistura é espetacular, não é? Os miúdos podem bater-lhe sem que salpique ou se mexa! Comporta-se mais como se fosse um sólido do que um líquido, embora fiquem com elas totalmente impregnadas se colocarem as mãos lentamente na tigela.

4. Porquê que este comportamento tão pouco habitual acontece? Este faz parte dos chamados fluídos não Newtonianos. Este, em particular, é um fluido dilatado (a viscosidade do fluido diminui quando sacudida, promovendo o movimento das moléculas entre si – sólidas – mas, depois de alguns minutos, a viscosidade aumenta novamente – agora comportando-se como um líquido – uma vez que as moléculas se separam se não for exercida pressão sobre elas).

Um exemplo para explicar este sistema seria a areia movediça: uma mistura de areia e água na qual animais ou pessoas com pouco cuidado podem ficar presos.

5. Liguem o MP3 ao subwoofer/altifalante/coluna com a canção escolhida. A experiência funciona bem se ligarem o autifalante em 40Hz, 50Hz e 63Hz.

6. Coloquem a bandeja em cima altifalante e despejem um pouco de mistura por cima.

7. Adicionem várias gotas de corantes de várias cores espalhadas sobre a pasta, para que as crianças possam ver as ondas sonoras. A vibração das ondas sonoras faz a mistura mover-se e criar montanhas, que são o reflexo dessas ondas. Se aumentarem ou baixarem o volume, em diferentes Hz, as ondas serão diferentes e, se adicionarem cor à mistura, vão ter uma experiência super fixe. É claro que quanto mais cores, melhor!

8. É o momento de carregar no Play e ver as ondas de som… a dançar!

2 comentários em “5 experiências científicas que podem fazer com os miúdos (em casa!)

  1. Paula Leite Costa Março 17, 2020

    Dicas e sugestões maravilhosas! Parabéns

    1. Dani Gonçalves - Equipa Pumpkin Março 17, 2020

      Agradecemos as palavras, Paula 🙂

      Saudações abobrinhas

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