Espectáculo interdisciplinar que cruza dança, música original e composta ao vivo, texto, vídeo e culinária, até a partilha da comida num banquete final.
Em 2022, o festival de artes performativas em Sintra MUSCARIUM assume-se como espaço de pesquisa, investigação e experimentação artística, privilegiando a realização de residências artísticas.
É COMO DANÇAR POR CIMA DE MANTEIGA é um espectáculo interdisciplinar que cruza dança, música original e composta ao vivo, texto, vídeo e culinária, até a partilha da comida num banquete final. Uma exploração para uma coexistência orgânica que desafie a fronteira normativa entre vida e morte – postas aqui em relação osmótica com base nos conceitos de metamorfose e de simbiose -, como resposta à urgência de diálogo plural em oposição à rotulação e à polarização política, assim como da descolonização do antropocentrismo.
Sobre Camilla Morello
A pesquisa artística da Camilla Morello, resultado de interesses e formação ecléticos, edifica-se na interdisciplinaridade entre linguagem teatral, dança e performance, tendo-se relacionado também com o vídeo, a fotografia e a instalação.
Diplomada na Scuola Nazionale di Cinema em Roma como atriz, depois da licenciatura em Antropologia (Universidade La Sapienza, Roma) e dos estudos de arte, filosofia e estética (Univesité Paris muda-se para Lisboa onde especializa-se no curso bienal de dança-teatro da Olga Roriz e frequenta workshops com vários artistas.
Trabalhou com Tamara Cubas, Miguel Moreira, Miguel Pereira, Catarina Câmara, Maurícia Neves, Mickaël de Oliveira e Nuno M. Cardoso entre outros. O seu primeiro solo Uma peça dançada – abordagem semi-séria do vazio foi apresentado no Teatro Black Box – Centro Cultural de Belém. Criou a performance Common Land para espaços não convencionais.
Dedicou-se ao estudo exclusivo do meio fotográfico do qual resultou o projeto Enclosures e ao qual seguiu o trabalho de vídeo-arte Dissonances (Projeções – Balleteatro, Coliseu Porto Ageas). Convidada pelo Festival Cumplicidades no âmbito do Tandem Shaml Programme colaborou com os artistas Inês Campos, Mohamed Abdelkarim e Mostafa El Barrody à criação do trabalho de instalação Documenting Questions.
O seu solo Urna, com o qual foi selecionada como artista em residência para o Festival Linha de Fuga 2018, estreou na plataforma Palcos Instáveis 2020 – Teatro Municipal Campo Alegre. Foi apresentado em 2021 no MAPS – Mostra de artes performativas de Setúbal, e no Ciclo de Teatro e Artes Performativas Mimesis (Teatrão, Coimbra).
Em 2022 estreia É Como Dançar Por Cima de Manteiga e, em colaboração com Maria Inês Marques, Holobionte.
Ficha Técnica e Artística
Direção Artística: Camilla Morello | Interpretação e Cocriação: Camilla Morello e Tiana Guénant-Ranarivelo | Interpretação e Espaço Sonoro: Inês Cartaxo| Assistência à Dramaturgia: Mickaël de Oliveira | Outside Eye: Sónia Sobral | Desenho de Luz: João Teixeira | Sonoplastia: OAK WITC Jonny Kadaver & Mee_K | Consultoria Especialistas em Gastronomia: André Magalhães | Registo Fotográfico: Leonardo Silva |Produção: Margarida Mata |Coprodução: teatromosca / Festival MUSCARIUM |Apoio: DGARTES |Organização: Efabula | Parceiros: DeVIR/CAPa, Teatro o Bando, Plataforma UMA, CAMPUS Paulo Cunha e Silva (TMP), Recreios Desportivos da Trafaria, Estúdios Victor Córdon, Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira | Agradecimentos. Margarida Mata, Arts Centre Vooruit, Elsa Parussini, Casper Steketee, Laurens Trappeniers
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