A meningite é uma inflamação potencialmente mortal das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal.
Tal como a tosse convulsa, a meningite em bebés é uma das preocupações maiores dos médicos obstetras e pediatras durante a gravidez e os primeiros meses de vida dos bebés.
Sendo uma condição médica pouco frequente, principalmente após a implementação do Plano Nacional de Saúde atualmente em vigor, é extremamente perigosa para bebés com menos de dois meses de idade. Pode ser causada por vírus contagiosos (constipações, herpes, varicela, entre outras) e bactérias, como a e.coli e os estreptococos, transmitidos pela mãe durante o parto, que atuam perante um sistema imunitário ainda muito frágil.
Sintomas
Os sintomas da meningite em bebés são, à primeira vista, pouco alarmantes. As crianças podem parecer apenas mais cansadas ou irritadas – no entanto, e dada a rapidez da doença, é importante estar atentos a todos os sinais, e pedir auxílio médico à menor suspeita.
Os sintomas mais comuns são:
– Aubalamento da moleirinha, resultante da maior pressão e da existência de fluidos no cérebro;
– Febre;
– Mãos e pés frios, mas o peito quente;
– Arrepios;
– Pescoço rígido, corpo numa posição rígida e a cabeça inclinada para trás;
– Irritabilidade, principalmente quando no colo;
– Respiração acelerada;
– Vómitos;
– Recusa em comer;
– Prostração e sonolência profunda, sendo difícil ou quase impossível acordar o bebé;
– Erupções cutâneas.
Tratamento da meningite em bebés
O diagnóstico definitivo é feito através de análises ao líquido céfalo-raquidiano, que se extrai através de uma picada nas costas com uma agulha, e, dependendo da causa da meningite, podem ser necessários antibióticos, administrados por meio intravenoso ainda no hospital.
A maioria das crianças com meningite tem uma recuperação total dos sintomas. No entanto, existe uma elevada taxa de mortalidade quando a meningite, de causa bacteriana, não é tratada atempadamente.
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