A nutricionista Joana Faustino explica-nos a importância da alimentação no desenvolvimento do bebé nos primeiros 5 meses de vida.
Tendo por base a sua segurança e adequação nutricional, mas também as vantagens demonstradas na prevenção de algumas doenças, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu como recomendação o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida. Aos 5 meses é por isso ainda expectável que o bebé continue a ser alimentado exclusivamente através de leite materno ou fórmula infantil.
No entanto, dependendo da avaliação regular da evolução ponderal e da maturidade do lactente pelo profissional de saúde, a introdução da alimentação complementar pode iniciar-se entre os 4 e os 6 meses, sempre após os 4 meses e o mais próximo possível dos 6 meses.
O bebé consegue ficar sentado? Consegue levar objetos à boca? Demonstra interesse pelos alimentos dos adultos? Estes são alguns dos sinais de prontidão que nos indicam a maturidade do lactente para começar a alimentação complementar.
A alimentação complementar é o processo que se inicia com a introdução de outros alimentos para além do leite, e ocorre entre os 4 e os 6 meses pelo facto do leite materno ou fórmula já não serem por si só, suficientes para satisfazer as exigências nutricionais do lactente.
E como é que deve ser feita esta introdução? De forma gradual e tendo presente que o alimento principal continua a ser o leite, daí o termo complementar.
Entre os 4 e os 6 meses deve ser substituída uma refeição à base de leite por outro alimento. Este alimento pode ser:
– Caldo ou puré de três a quatro hortícolas (podendo incluir batata, sem adição de sal). Adicionar a cada dose 5 mL de azeite em cru, ou seja, no final da cozedura.
– Papa de cereais (sem açúcar ou sal), preparada com o leite materno/ fórmula infantil se for uma papa não láctea ou com água se for uma papa láctea. Podem ser utilizadas papas com mistura de cereais com glúten, mas nas primeiras vezes é importante que sejam utilizadas pequenas quantidades.
Dois a três dias após a inclusão da papa de cereais e da sopa pode ser introduzida a fruta cozida e reduzida a puré. As frutas devem ser oferecidas individualmente e não em purés com diferentes frutas juntas, para que o bebé reconheça os diferentes sabores. As frutas devem constituir uma sobremesa e não uma refeição pelo elevado conteúdo de fibra e açúcares simples.
Importa reforçar que cada etapa será sempre ditada pelo nosso bebé, e deve ser olhada com tranquilidade e respeito pelo seu próprio ritmo.
Se não tem tempo para a cozinha, não se preocupe: a Bebé Gourmet oferece soluções que dão respostas a cada uma das etapas de alimentação do seu filho, reunindo uma vasta gama de refeições frescas, confecionadas com ingredientes biológicos.
Joana Faustino (Nutricionista 2299N)
Fonte: “Alimentação nos primeiros 1000 dias de vida: um presente para o futuro!” da Associação Portuguesa de Nutrição
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