O Barrigas de Amor e a Oficina de Psicologia deixam-lhe alguns conselhos caso esteja a passar por um divórcio.
O divórcio tem vindo a tornar-se cada vez mais frequente na nossa sociedade, sendo que constitui sempre um momento marcante para a família, em qualquer fase da vida.
Geralmente, são os filhos que mais sofrem com a situação. O divórcio altera toda a dinâmica familiar: a criança passa a viver apenas com o pai ou com a mãe e os fins de semana e as épocas festivas (Natal, Páscoa, …) são alternados com a família materna e a família paterna. Obviamente, a separação dos pais provoca sentimentos de insegurança e em alguns casos, de culpa (é comum ouvi-las dizer “vão separar-se porque já não gostam de mim”).
No período de separação dos pais, é frequente observar-se nas crianças uma diminuição do rendimento escolar, ansiedade, tristeza e alguns comportamentos agressivos. Assim, é importante que a educadora de infância ou a professora tenham conhecimento de toda a situação, para que possam entender determinados comportamentos, assim como, informar os pais acerca de quaisquer mudanças comportamentais.
No decorrer do processo de divórcio, os pais devem estar presentes e explicar aos filhos as suas razões, sem nunca culpabilizar o outro, evitando que a criança crie uma imagem negativa do pai ou da mãe. A separação parental nunca deverá pôr em causa a relação entre os pais e a criança, pelo que lhe deve ser explicado, a seu tempo, onde e com quem vai morar e quando vai poder estar com a mãe ou com o pai. É importante que os pais transmitam liberdade aos filhos, para que estes possam transmitir a sua opinião e exprimir os seus sentimentos. A criança deve sentir que pode contar com ambos, mesmo separados!
Pais, não se esqueçam que o mais importante no mundo são as crianças e que filhos serão sempre filhos!
Catarina Rosário – Psicóloga Clínica
Oficina de Psicologia – Equipa Mindkiddo
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