As 5 melhores formas de comunicar com o recém-nascido

As 5 melhores formas de comunicar com o recém-nascido

comunicar com bebé

Durante o primeiro ano de vida, o bebé descobre o mundo a uma velocidade inacreditável. Bem antes de começar a falar, ele já comunica de muitas formas!

As interações que existem entre a mamã e o seu bebé permitem o desenvolvimento harmonioso da personalidade da mini-abobrinha e definem ao mesmo tempo o lugar da mãe… como mãe.

Descubram com o apoio da Mustela como funcionam todas estas primeiras interações e aprendam a interpretar o comportamento do bebé para responder melhor às suas solicitações.

As formas de comunicação dos Recém-Nascidos 

As primeiras interações entre si e o seu bebé são feitas bem antes do nascimento: as capacidades sensorias do bebé in utero permitem que este sinta as suas carícias, ouça a sua voz e sinta a sua presença.

Quando nasce, o bebé utiliza de imediato todos os meios de que dispõe para estabelecer um contacto consigo:

O olhar

Inesquecível para si, o primeiro olhar do bebé ao nascer consegue atravessá-la, provoca uma emoção que a transforma em mãe ou pai. Este olhar concretiza o encontro com o bebé real, completamente diferente do bebé imaginado durante a gravidez.

Este olhar tão particular reflete também a experiência pré-natal do bebé e permite conhecer aqueles que contribuiram para o bem-estar dele durante 9 meses.

O olhar do seu bebé será também o espelho do seu estado emocional e do seu desenvolvimento, independentemente da idade. Com o passar do tempo, a cada vez maior intimidade entre ambos, irá ajudá-la adecifrar num piscar de olhos cada um dos olhares do seu bebé.

O toque

Ao nascer, a necessidade de contacto físico é tão crucial para o bebé como a necessidade de comer ou de dormir. Ele precisa dos seus braços para tomar consciência do seu corpo, para ficar mais tranquilo, para se aquecer, para se sentir protegido.

A proximidade física, a pele com pele, o corpo a corpo, o fato de adormecer nos seus braços nos primeiros meses, vão ajudá-lo a adaptar-se ao novo mundo e  a adquirir mais facilmente a autonomia.

A voz e os sons

Desde o nascimento, a sua voz tranquiliza e humaniza o seu bebé. Para além do indispensável contacto físico dos seus braços, as suas palavras e as suas canções suaves contribuem para o tranquilizar quando está ansioso.

Muito rapidamente, o bebé também irá produzir sons para comunicar consigo: aos 2 meses, ele palra de prazer com os “euh, euh”, os “aeu” e os “areu” como forma de lhe responder ou de a interprelar, aos 4 meses ele vocaliza, aos 6 meses ele modula os sons  e por volta dos 8 meses, ele vai dizer “pa-pa” ou “ma-ma”.

Por fim, quando tiver cerca de 1 ano, ele irá pronunciar as suas primeiras palavras.

A linguagem dos choros

Ao nascer e durante os primeiros meses, o choro é o único meio para o bebé exprimir uma necessidade, uma dificuldade, um incómodo. Um bebé não chora por nada ou por pedido, ele chora para pedir ajuda quando incapaz de fazer por si.

No entanto, quando chora não significa que esteja em sofrimento: irá aprender rapidamente a distinguir o choro de dor, intenso e agudo. Ao fim de alguns meses, irá conseguir diferenciar o choro de fome, do choro de sono, de agitação, de desconforto, etc.

Por volta dos 6 a 8 meses, irão surgir os choros de separação à noite ou quando está sozinho, com cerca de 1 ano os choros de frustração e de zangado.

Esteja disponível para responder a todos os choros durante os primeiros meses. É o único meio para acalmar e tranquilizar o seu bebé antes de este ser capaz de estar sem si: evite ao máximo deixar o bebé chorar sozinho, longe de si.

As expressões de bem-estar

Durante os momentos de interação consigo, o bebé vai rapidamente gratificá-la com diferentes expressões que são um verdadeiro modo de comunicação para ele.

As mímicas do rosto e principalmente os sorrisos, surgem inicialmente durante o sono no momento de memorização dos acontecimentos, depois os sorrisos começam a dirigir-se a si durante os momentos tranquilos, por volta do primeiro mês.

Aos 4 meses, o bebé vai rir às gargalhadas para manifestar a sua alegria e bem-estar.

Desde o nascimento, o bebé pode ter também movimentos harmoniosos dos braços e das mãos que testemunham o seu bem-estar. Cerca dos 2 meses, o bebé gesticula os braços quando está contente, e depois também os pés por volta dos 3 meses.

Ao longo do desenvolvimento do bebé, novos gestos e atitudes permitem que se faça compreender cada vez melhor antes de verdadeiramente falar.

Estimular as interações com o bebé

O bebé depende totalmente de si. Quanto mais responder às solicitações do bebé durante os primeiros meses, principalmente durante a amamentação ou o biberão e ao tê-lo nos seus braços, mais está a contribuir para a segurança afetiva que permite ao bebé enfrentar as dificuldades e tornar-se autónomo.

É necessário que esteja disponível para observar, escutar e compreender o bebé. O comportamento do bebé é o exato reflexo do que este sente. As reações do seu bebé vão indicar qual a melhor resposta.

Tente também falar “verdade”, ou seja sem mentir e falar de modo normal, sem utilizar uma linguagem de “bebé”.

Se lhe faltar convicção, ele não será enganado. Um bebé sente quando estão lá por ele, ele precisa do seu apoio. Ele entende através da sua entoação se está tudo bem ou mal, mesmo antes de compreender o exato sentido das palavras.

Seja positiva, porque para crescer e desenvolver-se, o bebé precisa que o pai e mãe estejam orgulhosos pelo seu progresso, mesmo o mais infímo.

Encorage-o para lhe dar confiança, apoie-o em cada etapa do desenvolvimento do bebé: quando ele sorri, quando começa a brincar, a caminhar, a mostrar os dedos com a idade, etc. Valorize as conquistas do bebé, vão ajudá-lo a esquecer e ultrapassar as dificuldades e os erros.

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